O Laboratório de Isótopos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo iniciou suas atividades em 10 de outubro de 1949. A estadunidense Fundação Rockefeller contribuiu para torná-lo pioneiro nas aplicações biológicas e médicas dos radioisótopos na América Latina.
O Governo do Estado, a Assembleia Legislativa e a Universidade de São Paulo autorizaram e cederam as verbas necessárias para a construção da sede própria. Em dezembro de 1958, o Laboratório passou a se chamar Centro de Medicina Nuclear (CMN) e o novo edifício foi inaugurado em janeiro de 1959.
O professor Tede de Eston que ocupava o cargo de assistente, passou a ser o diretor. Em outubro de 1974, como membro do primeiro Conselho de Curadores, cedeu algumas dependências do Centro para o início da Fundação Centro de Pesquisa de Oncologia (FCPO), atual Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP).
Naquela época, pensaram em construir a sede da FCPO no mesmo terreno do Centro de Medicina Nuclear. Entretanto, a faixa de poluição junto à Avenida Rebouças e a dificuldade de estacionamento, aliadas ao custo muito elevado da obra, acabaram por inviabilizar a ideia.
Em dezembro de 1975, foram feitas reformas no prédio do CMN para que o nascente serviço de prótese buco-maxilo-facial oferecidos pela FCPO passassem a funcionar sob a responsabilidade do Prof. Edmundo Pinto da Fonseca.
Livro de Atas das reuniões do Conselho de Curadores – 1974-1986 [Livro nº1]
KARPOVAS, L. História do Departamento de Radiologia da FMUSP. Revista de Medicina, São Paulo, 81 (especial): 38-43, novembro/2002. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/87203.